Pessoas com Síndrome de Down: MUITO ESPECIAIS!

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Em decorrência dessa alteração cromossômica, as pessoas que nascem com Síndrome de Down têm algumas características comuns, sendo as que seguem as mais facilmente detectáveis:

- Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado e orelhas pequenas;

- Diminuição do tônus muscular, que faz com que o bebê seja menos rígido, tenha algumas dificuldades motoras e atraso na articulação da fala;

- Mãos menores, com dedos mais curtos e prega palmar única em cerca de metade dos casos;

- Em geral a estatura é mais baixa;

- Presença de comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem mais lenta;

- Variadas anormalidades cardiovasculares, gastrointestinais, endócrinas, auditivas e visuais, que devem ser identificadas e tratadas o mais brevemente possível a partir do nascimento.

Através do exame de ultrassonografia morfológica pré-natal, é possível diagnosticar os bebês com a Síndrome ainda durante a gestação, o que permite que a família se prepare para recepcioná-los com muito amor e carinho, proporcionando assim as condições para que eles se desenvolvam plenamente e atinjam a idade adulta saudáveis e com o máximo de instrução e independência possíveis, levando uma vida autônoma e, com grande frequência, inseridos no mercado de trabalho com muito sucesso.

No Brasil, nasce uma criança com Síndrome de Down a cada 600 a 800 nascimentos, havendo cerca de 300.000 pessoas portadoras no país, e a ocorrência não tem nenhuma ligação com etnia ou classe social: ainda assim, o preconceito é o maior inimigo do pleno desenvolvimento dessas crianças, uma vez que se todas receberem acompanhamento médico para controle de doenças secundárias à Síndrome, além de acompanhamento de fonoterapia e fisioterapia (entre outras terapias necessárias), mais, mas não menos importante, educação escolar inclusiva, essas crianças crescem e podem levar uma plena e satisfatória.

No Brasil, o dia 21/3 foi instituído como o Dia Mundial e Dia Nacional da Síndrome de Down através da  Lei nº 14.036/2022 (opens a new window), que estabelece:

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“Os órgãos públicos responsáveis pela coordenação e implementação de políticas públicas voltadas à pessoa com síndrome de Down são incumbidos de promover a realização e divulgação de eventos que valorizem a pessoa com Síndrome de Down na sociedade”.

Há 100 anos, na década de 1920, uma pessoa com Down vivia em média 9 anos, mas atualmente, havendo acesso a todos os recursos disponíveis de acompanhamento e instrução, as pessoas vivem em média 60 anos, e a inclusão social tem um papel importantíssimo nessa conquista: é fundamental apoiar essa inclusão, tratando os portadores da Síndrome com igualdade, mas principalmente, muito amor e amizade, para que também a autoestima dessas pessoas seja estimulada e eles se sintam parte importante da nossa sociedade.

FONTES:
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-de-down/ (opens a new window)
http://www.movimentodown.org.br/sindrome-de-down/o-que-e/ (opens a new window)
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/sindrome-down.htm (opens a new window)
https://bvsms.saude.gov.br/21-3-dia-mundial-e-dia-nacional-da-sindrome-de-down-o-que-significa-inclusao/ (opens a new window)
https://www12.senado.leg.br/institucional/sis/noticias-comum/brasil-tem-270-mil-pessoas-com-a-sindrome-de-down#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20Global,atraso%20intelectual%20e%20de%20desenvolvimento (opens a new window).